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A maconha e seus efeitos em nosso organismo

quinta-feira, 22 de maio de 2008
Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa.
A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck.
Assim como outras plantas a maconha possui dois gêneros; macho e fêmea. Pode ocorrer de um mesmo pé ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre. Quando não ocorre fecundação da fêmea, ela excreta uma grande quantidade de uma resina pegajosa composta de algumas dezenas de substâncias diferentes.
Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetra-hidrocanabinol), que serve de filtro solar para a planta, devido a ela ser de lugares onde persiste o clima desértico. Apesar do THC está presente na planta toda, é na flor da fêmea onde se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
O THC também tem uma propriedade bem curiosa, ele gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem. Tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, não se sabe dizer ao certo quais são as mudanças.
Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para se ligar a outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, é “felicidade”).
Enfim o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores. Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecida, há uma especial a do cânhamo que é utilizado na produção de tecidos.
A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”.
O efeito causado pela maconha em pessoas que a fumam é variado.
Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois o uso dela faz agravar os problemas relacionados à saúde.
Principais efeitos

Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, à concentração de THC na erva consumida e à reação do organismo do consumidor com a presença da droga.
Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 por minuto para 120 - 140 batidas por minuto).
Com o uso contínuo, alguns órgãos como o pulmão passam a ser afetados mais seriamente pela maconha.
Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão, presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O consumo de maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino que é responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, sendo que a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida.
As sensações mais comuns são um bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia.
Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
Em um longo prazo, o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.